A Lei 14.300, que estabeleceu o Marco Legal da Geração Distribuída (GD), trouxe baixo impacto no retorno do investimento em energia solar, aponta estudo Estratégico de Geração Distribuída 2023 da Grenner. Levantamento apontou tempo médio de payback para instalações realizadas após o prazo final para garantir incentivos até 2045.
De acordo com a consultoria, apesar da nova regra de transição, que estabelece o pagamento gradual da TUSD fio B remunerando a rede, os sistemas fotovoltaicos continuam atrativos para o consumidor final, dado o baixo impacto no retorno do investimento para sistemas de geração local (81% da potência instalada).
Em sistemas residenciais (4kWp) de baixa tensão, por conta do baixo fator de simultaneidade (30%) o retorno apresenta um aumento de 8 meses em média. De acordo com a análise, o estado que possui o menor impacto de retorno é Pernambuco (PE), com apenas 4 meses a mais. Já Rondônia (RO) e Sergipe (SE) possuem o maior payback, com o acréscimo de 10 meses.
Em sistemas comerciais (50kWp) de baixa tensão, por conta do alto fator de simultaneidade (70%), o payback tem um aumento de apenas 2 meses em média. O estado com menor impacto é o Amazonas (AM), que não teve nenhuma alteração no payback. Já a Paraíba (PB) possui um acréscimo de 3 meses no retorno de investimento, o maior apresentado na categoria.
Por fim, em sistemas industriais (300kWp) de média tensão o fator de simultaneidade se manteve nem tão alto e nem tão baixo (50%), gerando um payback de aumento moderado, de 5 meses em média. Os estados que apresentaram menor alteração de payback na categoria foram Paraná (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES), com acréscimo de apenas 2 meses. Já o Pará ficou com um aumento de 8 meses.
Resumindo: continua valendo a pena SIM ter sistema fotovoltaico! Quer saber mais?
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Fonte: Portal Solar
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